Recibos Verdes

Já muito se tem falado sobre recibos verdes e do sistema injusto que gira à volta daqueles que os possuem, mas a história que hoje trago aqui é de carácter cómico apesar de envolver as finanças e os tão odiados recibos.

Em solidariedade com a Joana acompanhei-a numa ida às finanças de Coruche, prevendo uma manhã “diferente”. Na minha cabeça rodava uma pergunta que sabia que não iria ter resposta… “Mas porquê tanta demora?”. Com o sistema de senhas avariado (“encravado”, segundo uma técnica que também assinava certidões e afins..) foi uma espera a decorar caras para ver quem estava à frente de quem. Quatro pessoas e 40 minutos depois de chegarmos era então a nossa vez… A senhora não estava muito bem disposta, mas era segunda-feira e dei-lhe o beneficio da dúvida.

O assunto era simples… dar baixa dos recibos verdes… e até aqui tudo bem. O problema é que as finanças “não quer saber” porque é que damos baixa dos recibos verdes… eles querem é que (e segundo palavras da funcionária): “por exclusão de partes, escolha (entre as várias opções) a que mais se adequa à sua decisão”… Ficámos sem perceber nada porque as opções eram ridículas e então a funcionária volta à carga dizendo: “pode não ser nenhuma mas escolha a mais parecida”.

O que é isto minha gente????? Não era mais fácil escrever em duas linhas o motivo real!!!???!!! Esta conversa faz lembrar os testes no secundário… se não sabes a resposta e a pergunta não desconta, escolhe ao calhas… em parte assim foi…

Nota 1: Ainda assim uma palavra de apreço aos funcionários... não é fácil trabalhar num ambiente escriturário dos anos 80.

Nota 2: Isto agora para ser em grande, era amanha fazer uma visita à segurança social... mas isso é território cigano e ainda não tenho o colete à prova de bala... só vem no Natal...